segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A Bandeira Imperial Brasileira


Bandeira Imperial Brasileira.

O Verde – O retângulo verde está vinculado às cores da Casa de Bragança, em Portugal.
Por outro lado, simboliza o país da “eterna primavera” nas palavras de Dom Pedro I.
O Amarelo – A explicação mais aceita é a de que esteja vinculado às cores da Casa de Habsburgo (a Imperatriz Dona Leopoldina era, originalmente, Habsburgo).
O Brasão do Império (ao centro da bandeira)
1. Os ramos vegetais – São de café e de tabaco, duas riquezas do Império. Permaneceram, na República, no Brasão de Armas da República (ou Escudo de Armas da República).
2. A Cruz de Cristo – Bem ao centro vê-se a Cruz de Cristo (é um dos tipos de cruz) que nos lembra Portugal e a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, nome que, em Portugal, tomou a Ordem dos Templários. Figurava nas velas das caravelas por ser de sua origem o financiamento das navegações, já que se tratava de organização muito rica, na época dos descobrimentos.
3. A Esfera Armilar – É o símbolo do poder majestático em Portugal e, por extensão, entre os povos de sua origem. É uma esfera formada por armilas, que são círculos metálicos. Simboliza o mundo, também.
4. A Faixa Azul Com Estrelas – As estrelas simbolizam as províncias do Império, em número de dezenove. É sempre interessante lembrar que a maior delas era a do Grão Pará, que era formada pelos atuais estados do Pará e do Amazonas. Por isso o título constitucional do herdeiro do Príncipe Imperial (ou Princesa Imperial), que era o herdeiro presuntivo da Coroa, era o de Príncipe do Grão Pará. Para entender melhor, se S.A.I. e R. o Príncipe Dom Bertrand, atual Príncipe Imperial do Brasil por ser o sucessor do Chefe da Casa Imperial, fosse casado e tivesse filhos, o seu herdeiro teria o título de Príncipe do Grão Pará.
5. A Coroa – Acima do Brasão de Armas está a Coroa Imperial (de formato diferente da Coroa Real).
6. A Cruz Acima da Coroa – Significa que Deus está acima do Imperador.

Observação (1): A bandeira é um dos símbolos nacionais. Atualmente temos por símbolos nacionais a bandeira, o hino, o selo nacional e o escudo de armas. Restaurada a monarquia teríamos além dos atuais símbolos, sem vida, um símbolo vivo que é o monarca (Imperador).
Observação (2): Conforme bilhete escrito pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca, a orientação dele quanto à nova bandeira, a da República, foi a seguinte: “A Bandeira Nacional, já tão conhecida, e reconhecidamente bela, continua, substituindo-se a coroa sobre o escudo pelo cruzeiro (do Sul – Nota minha)”.
Despacho do Marechal Deodoro em uma proposta para nova bandeira da república, de 17.11.1889. (Cfe. Heráldica, de Luiz Marques Poliano, Editora GRD – São Paulo – 1986 – pág. 231).

Comentário: sabemos que, atualmente, o trabalho em prol da Restauração passa, necessariamente, pela restauração do parlamentarismo entre nós. Ao mesmo tempo, não seria uma boa idéia, trabalhar em prol da restauração da Bandeira Nacional, conforme a orientação do Marechal Deodoro? Assim, ao mesmo tempo em que se restaurasse o parlamentarismo, seria restaurada, também, em parte, a Bandeira Imperial Brasileira.

Livros sobre a monarquia e assuntos afins

MONARQUIA


BIBLIOGRAFIA

Observação: A bibliografia a seguir é baseada no que tenho em minha própria biblioteca. Naturalmente uma boa relação de livros sobre monarquia e assuntos afins seria muito mais longa.
- O Básico.
É de fundamental importância para qualquer monarquista brasileiro ter consigo um exemplar da Constituição Imperial. Embora tenha sido revogada com a Proclamação da República, é, sem dúvida, a nossa melhor referência para entender como funcionava, de fato, o Império do Brasil. Ela pode ser encontrada em qualquer coletânea de constituições brasileiras, das usadas em Cursos de Direito.
Além da Constituição Imperial, é, também, muito importante a leitura da obra “Conselhos à Princesa Isabel de Como Melhor Governar” (citada mais adiante, na relação de livros, e editada também sob o título de “Conselhos à Regente”) por que em vista de ser de autoria do Imperador, é uma fonte absolutamente fidedigna para o pensamento político de Dom Pedro II.
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200 Anos - Imperatriz Leopoldina - IHGB – 1997.
Atlas Histórico Mundial (2 volumes) - de Hermann Kinder e Werner Hilgemann - Ediciones Istmo para España - Madrid - 1974 (trad. para o espanhol do DTV - Atlas zur Weltgeschichte)
Barbas do Imperador (As) - D. Pedro II, um monarca nos trópicos - de Lilia Moritz Schwarcz - Ed. Companhia das Letras - São Paulo - 1998
Brasil - Geopolítica e Destino - do General Carlos de Meira Mattos - Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro - 1975.
Brasil Império nas Páginas de um Velho Almanaque Alemão (O). de Armando Alexandre dos Santos - Artpress - São Paulo - 1992
Casa de Bragança - Casa de Habsburgo, Origem da Família Imperial Brasileira. de Giulio Sanmartini - Rio de Janeiro - 1998
Conselhos à Princesa Isabel de como melhor governar - (já foi publicado, também, com o título Conselhos à Regente) - de D. Pedro II - Ed. GRD - São Paulo – 1985. Obs.: Trata-se de anotações de D. Pedro II, de 1871, feitas às vésperas de sua primeira viagem à Europa, para orientação da Princesa Isabel (Princesa Imperial) que ficaria na Regência, i.e., na Chefia do Estado. A primeira parte é manuscrita pelo próprio Imperador. Na segunda o mesmo texto é apresentado em letra comum, impressa.
Construção da Ordem (A) - A elite política imperial – e Teatro de Sombras - A política imperial. Os dois livros são apresentados em um só volume. De José Murilo de Carvalho - Ed. UFRJ / Relume Dumará – 1996.
Cruzados do Império (Os) - de Teresa M. Malatian - Ed. Contexto - São Paulo - 1990. O livro aborda o movimento Patrianova (Ação Imperial Patrianovista Brasileira), de dupla origem, ação católica e movimento negro, monarquistas ambos, que estendeu-se de 1928 a 1972.
D. Pedro II na Terra Santa - Diário de viagem - 1876 - de Reuven Faingold. Editora e Livraria Sêfer - a livraria judaica do Brasil - São Paulo - 1999
Democracia Coroada (A) - Teoria Política do Império do Brasil - de João Camilo de Oliveira Torres - Ed. Vozes - Petrópolis – 1964. Sem dúvida a melhor obra para o entendimento do caráter singular e novo da monarquia brasileira, concebida por D. Pedro I e aperfeiçoada por D. Pedro II.
Deus e Constituição – A tradição brasileira – de Francisco Adalberto Nóbrega – da Editora Vozes – 1998.
Dois Corpos do Rei (Os)– Um estudo sobre teologia política medieval – de Ernst H. Kantorowicz – Companhia das Letras – 1998.
Dona Leopoldina - Uma Habsburg no Trono Brasileiro. De Gloria Kaiser - Ed. Nova Fronteira - Rio de Janeiro – 1997. Título original: Dona Leopoldina: Die Habsburgerin auf Brasiliens Thron - 1994 - Verlag Styria
Estado Governo Sociedade - Para uma teoria geral da política - de Norberto Bobbio - Ed. Paz e Terra - São Paulo – 1997.
Estudo da Nobreza Brasileira – IV – Grandes do Império – de Rui Vieira da Cunha - editado pelo autor.
Estudo da Nobreza Brasileira – VI – Duques – de Rui Vieira da Cunha – editado pelo autor.
Estudo da Nobreza Brasileira – VII – Bispos – de Rui Vieira da Cunha – editado pelo autor.
Estudo da Nobreza Brasileira –V – Tratamentos – de Rui Vieira da Cunha – Editado pelo autor.
Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira – de Oliveira Lima – TOPBOOKS / Folha de São Paulo (Grandes Nomes do Pensamento Brasileiro).
Heráldica - de Luiz Marques Poliano - Ed. GRD e Rio Arte - S.Paulo - Rio - 1986.
História das Idéias Socialistas no Brasil – de Vamireh Chacon – Edição conjunta de: Edições UFC e Editora Civilização Brasileira – Fortaleza / Rio de Janeiro, 1981 – O capítulo “4 – O Romântico de 1848: Abreu e Lima” nos fala sobre o General José Inácio de Abreu e Lima, o “General das Massas”, um dos primeiros socialistas brasileiros. É genial.
História de um Príncipe - de J. A. Gueiros - Record - Rio de Janeiro – 1997. O livro é uma biografia de D. João Maria de Orleans e Bragança (irmão de D. Pedro Gastão, de Petrópolis). D. João Maria, que reside em Paraty-RJ, é pai de D. João Henrique, também conhecido como D. Joãozinho, que é fotógrafo internacional e campeão de surf.
História Diplomática do Brasil - de Delgado de Carvalho - Companhia Editora Nacional - São Paulo - 1959. Livro feito a partir de curso que o autor ministrou no Instituto Rio Branco, instituição vinculada ao Ministério das Relações Exteriores que, em curso superior de dois anos de duração prepara os futuros diplomatas de carreira. O Brasil é um dos 5 (cinco), se não me engano, países onde os diplomatas constituem quadro de carreira no Serviço Público, razão pela qual a nossa diplomacia tem fama mundial de eficiência.
História do Brasil - (Edição do Centenário) - de Rocha Pombo - Edição do Annuário do Brasil - Rio de Janeiro. Esta obra contradiz o mito de que o Exército era republicano quando fala sobre o estado de prontidão em que ficaram as tropas na Bahia (comandadas pelo Marechal Hermes da Fonseca, irmão do Marechal Deodoro da Fonseca e pai do futuro Marechal Hermes, Presidente da República na República Velha), à espera das ordens para marcharem contra as tropas rebeladas no Rio de Janeiro. As ordens nunca chegaram provavelmente porque a primeira providência dos republicanos foi a ocupação da estação de telégrafo no Rio. Com a notícia da partida de D. Pedro II para a Europa em vista do banimento da Família Imperial, no dia 17 de novembro de 1889, o Marechal Hermes desmobilizou as tropas sob o seu comando, aceitando a nova situação.
História do Brasil - de Américo Jacobina Lacombe - Elditora Nacional - São Paulo - 1979. Muito interessante. Com muita sorte pode ser encontrado em sebos.
História do Brasil - de Hélio Vianna - Companhia Melhoramentos - São Paulo – 1994. Obs.: um dos melhores livros sobre História do Brasil. Disponível, certamente, em bibliotecas, ou, com muita sorte, em sebos. É correto tanto quanto ao Império quanto à República.
História do Liberalismo Brasileiro – de Antonio Paim – Ed. Mandarim – 1998.
História dos Partidos Brasileiros - de Vamireh Chacon - Editora Universidade de Brasília - Há duas partes que interessam mais de perto: Os Partidos no Império (da pág. 23 à 56) e o Anexo sobre o Império (da pág. 217 à 270).
História Geral - de Delgado de Carvalho (4 volumes) - Ed. Record -
Ilusão Americana (A) - de Eduardo Prado - Ed. IBRASA - São Paulo - 1980. Livro clássico, com análises válidas até hoje. Foi um dos primeiros (se não foi o primeiro) livros censurados no início da República.
32. Imperatriz Leopoldina do Brasil - A contribuição da casa Habsburg-Lothringen e da cultura austríaca ao desenvolvimento do Brasil durante a Monarquia no século XIX. De Johanna Prantner - Ed. Vozes - Petrópolis – 1997. Título do original austríaco: Kaiserin Leopoldine von Brasilien - Der Beitrag des Hauses Habsburg-Lothringen und österreichischen Geistesgutes zur Entwicklung Brasiliens während der Monarchie im 19. Jahrhundert
Império Brasileiro (O) - de Oliveira Lima - Ed. Itatiaia Ltda. - Ed. da Universidade de São Paulo - São Paulo – 1989.
Instituições Políticas Democráticas – de Olavo Brasil de Lima Júnior – Jorge Zahar Editor - 1997.
Isabel A Princesa Redentora - de Lourenço Luiz Lacombe - Instituto Histórico de Petrópolis - 1989
Legitimidade Monárquica no Brasil (A) - de Armando Alexandre dos Santos - Artpress - São Paulo - 2ª edição – 1989. O livro traz vários esquemas genealógicos da Família Imperial Brasileira.
Momentos Decisivos da História do Brasil – de Antonio Paim – Ed. Martins Fontes – 2000.
Monarquia - Verdades e Mentiras - de Paulo Napoleão Nogueira da Silva – Edições GRD -
Monarquia Brasileira (A) - de José Murilo de Carvalho - Ed. Ao Livro Técnico - Rio de Janeiro - 1993.
Ocaso do Socialismo (O) - de João Camillo de Oliveira Torres - Livraria Editora Agir - Rio de Janeiro - 1970. A importância principal está nas citações do Arquiduque Otto, da Áustria, quando discorre sobre o caráter suprapartidário da monarquia.
Panorama da História Universal - de Jacques-Henri Pirenne - Difusão Européia do Livro - Editora da Universidade de São Paulo - 1973
Parlamentarismo - Fundamentos Históricos e Constitucionais - de Philippe Lauvaux - Jorge Zahar Editor - 1987
Parlamentarismo (O) - de Douglas Verney - Texto que consta da Parte II - O Estado - do livro Política e Sociedade - Org. de Fernando Henrique Cardoso e Carlos Estevam Martins - Companhia Editora Nacional - São Paulo – 1979.
Parlamentarismo em Estados Contemporâneos – Os modelos da Inglaterra, de Portugal, da França e da Alemanha – de Paulo Márcio Cruz – Co-Edição de: Editora da Univali e Editora da FURB – Itajaí – Bumenau SC, 1998.
Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira com Monarca e com Poder Moderador eficaz e paternal. De Armando Alexandre dos Santos - Artpress - São Paulo - 1992
Pedro I - O Português Brasileiro - de Paulo Napoleão Nogueira da Silva - Editora Forense - 2000.
Pedro II e o Século XIX - de Lídia Besouchet - Ed. Nova Fronteira - Rio de Janeiro 1993. Excelente biografia de D. Pedro II que mostra muito bem o seu lado ecumênico e científico.
Presença dos Estados Unidos no Brasil (Dois séculos de história) – de Moniz Bandeira – Editora Civilização Brasileira – Rio de Janeiro, 1973. Apresenta, muito bem, a intromissão norte-americana nos assuntos do Brasil, já desde a colônia. Até 1889 os EUA não conseguiram sucesso nas tentativas de “meter o bedelho” nas nossas coisas; foi somente com o surgimento da República que eles conseguiram.
Princesa de Fibra (Uma) - A Imperatriz Carolina Josefa Leopoldina - de Maria de Lourdes Horta - Edição do Museu Imperial de Petrópolis - IPHAN - Secretaria de Apoio à Cultura - Ministério da Cultura - Governo do Brasil - Petrópolis - RJ – 1997. Texto escrito especialmente para o público infanto-juvenil.
Princesa Isabel - Uma Vida de Luzes e Sombras - de Hermes Vieira - Ed. GRD - São Paulo – 1990.
Princípio de Subsidiariedade (O) - Conceito e Evolução - de José Alfredo de Oliveira Baracho - Editora Forense - Rio de Janeiro – 1996.
Projetos Para O Brasil – de José Bonifácio de Andrada e Silva – Companhia das Letras – 1998.
Quatro Coroas de D. Pedro I (As) - de Sérgio Corrêa da Costa - Ed. Paz e Terra - São Paulo - 1996 - Obs.: A do Brasil (com o título de D. Pedro I), a de Portugal (com o título de D. Pedro IV), a da Grécia (oferecida em 16 de abril de 1822), a da Espanha (oferecida em 24 de agosto de 1826) Obs: as coroas da Grécia e da Espanha não foram, naturalmente, aceitas.
Que É O Feudalismo? - De F. L. Ganshof - Coleção Saber - Publicações Europa - América - Lisboa.
Regalismo Brasileiro (O) – de Brasil Gérson – Editora Cátedra / MEC – 1978.
Relíquias da Nossa História – de Américo Jacobina Lacombe – Editora Itatiaia – 1988.
Revivendo o Brasil Império - de Leopoldo Bibiano Xavier - Ed. Artpress - São Paulo – 1991.
Sistema Político do Império (O) - de Brasil Gerson - Progresso Editora - Bahia - 1970
Templários (Os) - Esses grandes senhores de mantos brancos - De Michel Lamy - Editorial Notícias - Lisboa.
Templários: Os Cavaleiros de Deus - De Edward Burman - Coleção Nova Era - Ed. Record - Rio de Janeiro - 1995.
Teoria das Formas de Governo (A) - de Norberto Bobbio - Ed. Universidade de Brasília – 1992.
Teoria Geral do Estado – de Sahid Maluf – Editora Saraiva – A parte referente a formas de governo e a outra referente ao parlamentarismo no Brasil mostra bem o que era o sistema político no Segundo Reinado.
Títulos e Brasões - Sinais da Nobreza - de Vera Lúcia Bottrel Tostes - JC Editora - Rio de Janeiro - 1996.

Sites monárquicos brasileiros e estrangeiros

Sites monárquicos.
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Action française - L'Action française est le principal mouvement royaliste français. C'est à la fois une école de pensée et une organisation militante. Monarchiste parce que nationaliste, l'AF est à la pointe du combat souverainiste.
http://www.actionfrancaise.net/


Alleanza Monarchica
Site monárquico italiano.

http://www.alleanza-monarchica.com/

Alliance Royale
Bienvenue sur le site de l’Alliance Royale, parti royaliste fondé en 2001.

http://www.alliance-royale.com/


Casa Imperial do Brasil – Site oficial.
http://www.monarquia.org.br/

Brasil Imperial – Site monárquico brasileiro
http://www.brasilimperial.org.br/

The Royal Family of Serbia
http://www.royalfamily.org/index_eng.html